quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Toca o despertador e eu o coloco na soneca pela 4ª vez. Levanto-me ainda sonolenta e assim permaneço até por volta das 11hrs. Sorrio para alguns conhecidos, pergunto se estão bem, balbucio um bom dia por onde passo. Passo pelas pessoas e elas por mim. Passos apressados, me atrasei pela 3ª vez essa semana e hoje ainda é segunda-feira. A felicidade da expectativa por ser sexta-feira passou milhares de vezes mais rápido do que a ressaca do happy hour. Vão se embora os companheiros de sábado a noite, os programas sensacionalistas de domingo a tarde, a pizza em família na noite dominical. Eis-nos aqui, ò cruel e inevitável segunda-feira! Cumpri minhas funções matinais, bati o ponto vespertino e agora apenas caminho ansiosa e preguiçosamente para casa. Em nada difere da rotina de outras segundas, eu até cantarolo meu mantra para dias assim "Hoje eu só quero que o dia termine bem...". Tudo prometia terminar no mesmo lugar comum, mas eu me arrisco a olhar o céu. E lá de cima um brilho me envolve, me aconchega, me ilumina. Me arrebata, me conquista, me toca. Toque suave de quem sabe ser delicado, de quem sempre esteve ali, mas não impõe sua presença. Me toca o coração, a alma, o espírito. Faz daquele instante, infinito. Percebo que valeu ter esperado... O luar me beija com carinho e hoje tenho certeza de que o dia termina bem...

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