sábado, 26 de janeiro de 2013

Viva os (bons) frutos da (não) unanimidade!

Nunca fui unanimidade. Na verdade, o fato de eu não o ser deve ser o único ponto em que todas as pessoas concordam. Nem cheguei perto de ser aquela criança linda, fofa, que adora 'chuquinha' e é a preferida das titias. Não fui a mais popular da escola, menos ainda dos garotos. Estive longe de integrar ou ser líder do clube das luluzinhas. Desconheço uma ocasião em que fui o assunto principal da roda ou a pessoa que por belos e estonteantes motivos tirou a fala de alguém. Apesar de eu sempre negar veementemente querer personificar exatamente a descrição acima, lá no fundo esse era meu maior desejo. Por fim, resolvi realizá-lo, pois afinal pra quê mais servem os desejos? O resultado só não foi mais catastrófico porque não houve resultado algum! Meus planos foram frutrados e pior, a minha falta de unanimidade tornou-se ainda mais unânime. E para que não sigam meus passos ficam as dicas: não forcem sorrisos, não insistam em conversas sem sentido, não implorem por atenção, não mostrem-se tão prontamente disponíveis e aprendam que gentileza tem limite. 
Entretanto, percebo que minha jornada não foi de toda vã. Partindo do princípio que eu não gosto de tooodo mundo(aliás nem perto disso...) seria hipocrisia querer que todos gostassem de mim. E por fim, esse meu jeito obtuso acaba por atrair outros que também se propõem a nadar contra a corrente. E a esses eu os chamo amigos verdadeiros, para os quais ofereço meu riso mais sincero e até mesmo meu choro mais doído! 
E agora penso que ser tão unânime não seja tão bom assim e se foi meu jeito diferente de ser que me trouxe até aqui, então só me resta propor um grande SALVE às diferentes opiniões, crenças e personalidades!

sábado, 5 de janeiro de 2013

Novo ano, novas promessas?

E mais uma ano se inicia e com ele a promessa de novas promessas. Mas meu desejo de um ano novo que realmente se renove e me renove vem com a promessa principal de que não farei promessas. É isso mesmo, sem promessas as quais até hoje só me aproximaram do sentimento de fracasso. Isso porque eu não emagreci, não comecei as várias dietas de segunda-feira, não estudei mais, não fiz as visitas que queria, não plantei uma árvore, não li os livros que pretendia, não perdoei erros antigos(nem meus, nem de outrem), não fui mais obediente, enfim tudo aquilo que venho prometendo desde que aprendi a conjugar o verbo 'prometer', falhou...ou quase tudo. Há apenas um compromisso que renovo todos os anos e com o qual tenho obrigação, dever inadiável de por em prática. Com ele não posso falhar e quando me comprometo a SER FELIZ é pra valer e se para que eu consiga meu objetivo eu tenha que comer brigadeiro de panela, burlar algumas regras, nadar contra a corrente, então tudo bem! Que venha 2013 e com ele a possível realização de promessas e muuuita felicidade!!!