segunda-feira, 30 de maio de 2011

Outros tempos...


Nós, jovens gostamos de vangloriar a vida moderna. Isso porque em "nossos tempos" é tudo mais rápido, tem mais tecnologia e facilidades, está tudo ao alcance da mão ou, que seja, das telas dos computadores. Viver hoje é melhor! Mas será mesmo?!
Quando nos sobra um pouco de tempo e muita paciência para escutar nossos avós e seus casos do passado percebemos que viver em outros tempos também pode ter sido muito bom. A vida era mais bucólica, era possível sentir o cheiro de natureza e terra molhada, bem como o canto de pássaros e o apito do bonde. As amizades pareciam mais sinceras, todos eram compadres e comadres. Sabia-se o nome dos vizinhos, eles eram conhecidos pessoalmente e não por nicks através de conversas virtuais. Os aniversários eram comemorados com reunião de amigos, os quais não se limitavam a recados de Internet(eles ao menos telefonavam...rsrs). Os pais eram mais presentes, até parece que trabalhavam menos. As refeições eram feitas em família, havia mais diálogo, menos privacidade e individualismo. As crianças tinham mais irmãos e talvez por isso soubessem melhor dividir, eram menos egoístas e mais solidárias. Naqueles tempos até as doenças eram outras. Depressão e síndrome do pânicos são distúrbios modernos. Antigamente, temia-se a caxumba, a catapora e o amarelão. As frutas eram mais frescas e tinham menos agrotóxicos. Até namorar era diferente. O casal sentava-se na sala, rodeado pelos pais e irmãos da moça. Pegar na mão era tudo o que se podia(ou aparentemente tudo). Devido à dificuldade, o primeiro beijo causava mais ansiedade e era, portanto, mais valorizado. Hoje em dia pulam-se tantas etapas que já no primeiro encontro espera-se pelos ' finalmentes'.
Quem tiver perseverança para chegar até aqui nesse post pode estar pensando que não gosto da modernidade. Enganam-se! Eu aprecio bastante a atualidade. Apenas penso que há aspectos que poderiam não ter evoluído tanto(ou regredido...que seja!). Gosto da velocidade que a tecnologia me traz e da correria urbana. Entretanto, adoro estar com meus amigos, sentir o calor dos abraços e a sinceridade de sorrisos, que , 'cá pra nós' não podem ser expressos nem com todos os emoticons da web.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Acertando o passo



Já dei passos muito largos e quase caí.
Já deixei de andar e por isso perdi pessoas e experiências.
Hoje, sei que para chegar onde quero é preciso acertar o passo!

domingo, 22 de maio de 2011

Otimistas por Excelencia

Não adianta negar. Mesmo que tudo diga que não, nós somos otimistas naturais. Ser otimista não é viver feito os teletubies, sorrindo e dando "ois". O otimismo se prova inerente em nós quando apesar de tanta violência e maldade ainda vemos um farol mínimo no fim do túnel. Embora não queiramos admitir ainda temos fé na humanidade, pois continuamos a sorrir quando encontramos uma criança, tão pura e inocente, que chega a nos encher de esperança em um futuro melhor! Enquanto você puder se emocionar diante da pureza e enxegar nas pessoas comuns e trabalhadoras heróis cotidianos, você também será um Otimista! Não se envergonhe disso jamais, porque "os bons ainda são maioria"!

sábado, 21 de maio de 2011

Entre o Céu e o Inferno


O mundo não é simplista. Não podemos resumir pessoas e emoções em bonitas e feias, bem e mal, até porque o tempo de tv em preto e branco já ficou pra trás. E como na televisão é preciso colocar mais cor na vida, e não apenas para deixá-la mais leve e feliz, é também para encontrar um equilíbrio. Nesses tempos em que vemos tanta maldade no noticiário e algumas vezes somos "vítimas da notícia", estamos formando o péssimo hábito do maniqueísmo. Se alguém erra já é de todo ruim e se dá esmola é por que tem vocação para santo. Essa é uma visão simplista, isto é, não permite uma crítica mais apurada, tampouco uma opinião que se aproxime da verdade. Talvez seja por isso que perdemos grandes amizades ou nos decepcionamos tanto. Atemo-nos às primeiras impressões, sejam elas boas ou ruins. Enfim, sejamos simples, porém não simplistas! E se quer saber, entre o céu e o inferno, é possível ter no purgatório uma razoável opção!

terça-feira, 17 de maio de 2011



Ando feliz por sair um pouco da ilusão.
Não deixei de sonhar...
Apenas percebi que a realidade pode sim ser um sonho!!!

Cegueira


Somos cegos. Não daqueles que sofrem de deficiência visual, mas dos que enxergam apenas por conveniência. A miséria do próximo dificilmente é vista, porém quando se trata de um namorado(a) conversando com um(a) amigo(a) vemos logo uma traição.É tempo de rever prioridades, aquilo que é realmente importante e merece ser visto. Ver é muito mais que lançar mão dos olhos, é um exercício que envolve também sentimentos, a fim de que consigamos distinguir problemas de futilidades.

Pois quem enxerga apenas com os olhos é incapaz de sentir com o coração!

quinta-feira, 5 de maio de 2011



Dizer que os sentimentos estão sendo banalizados é, com certeza, um lugar comum. Porém, não adianta apenas ver isso como cliché, é preciso encarar a situação e mudá-la. Nunca fui de muitos pudores ou conservadorismos quando se trata de relaçoes, principalmente homem-mulher. Por isso quando falo em desvalorização de pessoas e suas emoções não me refiro a quem vai a micaretas e 'pega' todos ou fica com várias pessoas ao mesmo tempo. Me preocupo realmente é com o cuidado que devemos ter com aqueles com os quais nos relacionamos e de certa forma nos comprometemos. A minha motivação para escrever este texto foi a existência de um site que tem como finalidade terminar namoros. Devo confessar que não me lembro de ver babaquice igual. Imagine você que duas pessoas ficaram juntas por algum tempo. E como disse Arnaldo Jabor em uma crônica, eles "deram certo" durante esse tempo. De repente uma delas se desinteressa e decide terminar através da internet e nem é por msn, o indivíduo utiliza de um site! Isso é de uma covardia e desrespeito tamanhos que chega a revoltar! De um minuto para o outro é como se todas as lembranças desaparececem. Os bons e maus momentos. As brigas e reconciliações. As juras de amor... Seja qual for a situação, nenhum(ou poucos) companheiros merecem isso. A história dos está eternizada em músicas, presentes, fotos ou em pensamento. Antes de menosprezar o outro rompendo dessa maneira, pense bem, pois quem um dia fere no outro pode ser ferido, e só então verá quão doloroso é ser tratado com indiferença.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Muita gente se sente perdida quando consegue realizar seus sonhos. Apesar da realidade tão idealizada e feliz, parece que surge um vazio, uma falta de perspectiva. O sentimento é confuso mesmo, porém não se assuste, pois ele passa assim que você tiver mais objetivos. Assim que alcançamos metas, percebemos que o universo onírico é essencial para nosso bem estar e felicidade. É a partir dele que encontramos força para lutar e acreditar que nossos ideais podem sim tornar-se verdade. Então, encontramos outro objeto com o qual sonhar. Ficamos mais fortes, obstinados e satisfeitos ao pensar que faremos um mundo mais humano e melhor como aquele habita nossos pensamentos mais puros! Um dia entendemos que tão importante quanto concretizar sonhos é o caminho que percorremos ao sonhá-los.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Quando um amigo sofre...



Nenhuma amizade se torna verdadeiramente plena se não houver momentos de dor e lágrimas. Não se pode reconhecer um amigo como aquele se faz sempre presente nas horas boas, nas farras e festas. A genuinidade dessa relação emerge quando se passa por dificuldades. Nessas situações vários "amigos" desaparecem, vão em busca de quem lhes possa continuar oferecendo somente alegrias. Porém não se sinta mal quando eles se forem. Certamente ficarão um ou dois que irão dar-lhe o ombro para chorar, enxugarão suas lágrimas e esperarão que outras caiam. Eles saberão lhe confortar até mesmo com o silêncio e lhe farão entender entre poucas palavras que estarão sempre por perto. Assim, podes ficar feliz por haver situações complicadas, pois é delas que surgem as melhores, maiores e mais sinceras amizades!!!

"Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado... Sem nada dizer...Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir..." Willian Shakespeare