quinta-feira, 12 de abril de 2012

Só sou eu por causa dos outros!

Eu, no meu insconciente mais recôndito, sempre me bastei. Eu sou eu porque me tenho. Sou minha amiga, companheira, confidente. E por que não minha maior inimiga? Heroína e bandida de mim mesma, é isso que sempre fui.

Esse texto não é nenhum manifesto de que sou uma ilha. Sim, eu tenho amigos (poucos, mas os melhores!). O que quero dizer é que pensei que minha personalidade dependesse apenas de mim. Enganei-me! Para saber quem eu sou eu preciso conviver e me compartilhar com os outros. Uma vez que no meu mundo imaginário eu sou a princesa frágil, no nosso mundinho real eu me transformo na selvagem que come corações. É preciso que me provoquem, estimulem, excitem para que eu reaga e mostre um lado meu que nem eu mesma conhecia. Se fizer carinho eu até posso despir a fantasia de bruxa  e vestir meu mais lindo vestido de baile.

E após todo esse texto confuso e narcisista eu concluo que necessito do outro, dos outros, de muitos outros para me descobrir a cada dia!

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